terça-feira, 12 de setembro de 2017
















que seja a primavera
o encontro definitivo
daquilo que se confronta
então que se misturem a dor e a alegria
o quente e o frio
o amor e o ódio
o cheio e o vazio
a morte e a vida
que se fundam os contrários
se completem 
e assim permaneçam
e que o homem e o divino
se expliquem e se justifiquem
isso se espera
da estação que aproxima
mais nada além disso
que não sejam flores e espinhos
unidos sem se ferirem

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