Aquilo que aprendo
quem me ensina é a terra
só finjo que entendo
a língua dos homens
Do profundo e distante
o mar quem me conta
navego o infinito
nas estrelas noturnas
Acredito nos bichos
quando me olham
amanheço contente
com o canto dos pássaros
O que me comove
sobretudo é a água
sob todas as formas
mais que todas as coisas
Disso que falo
compreendi muito pouco
pressinto que morro
e morro sentido
por não ter compreendido
Nenhum comentário:
Postar um comentário