segunda-feira, 31 de julho de 2017














aquilo que fere
aquilo que alegra
o sol ilumina o verde rosa das azaléas
o lamento se esconde num canto sombrio
aquilo que fica do que vai embora
quando as janelas se abriam
alguém olhava por elas
e se alegrava com as coisas que via
quem se demora
não esquece as manhãs de domingo
são tantos os mortos
quanto eram os vivos
façamos de conta que adormecem
enquanto fingimos que estamos despertos

Nenhum comentário:

Postar um comentário