De olho no velho
subindo a velha ladeira
o velho manco, o velho torto
o velho antepassado do velho
que sem muito esforço
antes subia a velha ladeira
o círculo se fecha
o doce e o amargo
misturados na boca
por todo lado o vazio
para quem já não se encontra
a queda iminente
de um salto no escuro
o viver é tão velho
que mesmo desfeito
nunca termina
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