sábado, 4 de março de 2017

























Pelo mundo que eu sonhava
viajaríamos de mãos dadas
navegando sem pressa
por mares desconhecidos
enfrentando cautelosos
os perigos nas vastas savanas
subindo as escadas dos templos
descendo às ruínas subterrâneas

Seríamos gregos egípcios 
contemplando pirâmides e anfiteatros
encontraríamos os romanos
sob as arcadas do Circo

Arrastaríamos nossas sandálias
no martírio dos condenados
ouviríamos em magníficas salas
os acordes de imortais sinfonias

Acompanharíamos à distância
sangrentas batalhas travadas
apreciaríamos o fausto e os requintes
nos mais imponentes palácios

Pelo mundo que eu sonhava
viajaríamos de mãos dadas
até que tudo nos fosse revelado
até que um beijo nos unisse pra sempre

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